sábado, 6 de novembro de 2010

Um dia beijo-te a meio de uma frase

Um dia conto-te como uma rapariga da Lua aguenta noventa quilómetros de distância. Um dia digo-te como ela passa o tempo a tentar distrair-se. Não é fácil, mas aguenta, porque se é mesmo forte, vai valer a pena. E daqui a uns tempos vai compensar. São quase três anos. Três anos de abraços, de beijos, de saudade, de sorrisos, de discussões, de incertezas, de inseguranças, de desejo, de segredos, de cumplicidade, de olhares... Como se nunca mais houvesse alguém que inventasse uma palavra para descrever este sentimento que é uma mistura de amor, amizade e obsessão. Ela já não vive sem ele. Já não vê mais nada para além dele. Já não sente nada senão por ele. Já não quer mais nada senão estar com ele. A verdade é que essa menina se chama Luna e a verdade é que essa menina sou eu. E por isso não te beijo a meio de uma frase, gosto demasiado de te ouvir falar para te calar com um gesto que, pode não ser banal, mas que é escusado quando trocamos um olhar. Essa forma de comunicação tem um nome: essência. Gosto demasiado de ti Ron @
Luna

Sem comentários:

Enviar um comentário

coisinhas *